SBD-GO NA MíDIA - SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA ALERTA PARA CUIDADOS COM PSORíASE
O Dia Mundial de Conscientização da Psoríase é celebrado nesta terça-feira (29/10). Trata-se de uma doença inflamatória crônica que afeta a pele de cerca de 2% da população no Brasil e no mundo. Pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO) orienta sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento correto.
A psoríase não é contagiosa e pode atingir pessoas de todas as idades. De causa multifatorial, relacionada a fatores genéticos, ambientais e emocionais, a doença inicia-se geralmente na faixa entre 20 e 30 anos de idade e tende a persistir por toda a vida com períodos de melhora e piora.
O tipo de psoríase mais comum caracteriza-se pelo aparecimento de placas na pele. São lesões avermelhadas e elevadas, com escamas esbranquiçadas na sua superfície, que atingem principalmente o couro cabelo, cotovelos e joelhos e costas, podendo também aparecer em outras regiões do corpo, como nas unhas, mãos e pés e articulações. Existem também variantes graves com a formação de lesões com pus (pustulosa) e aquelas que se espalham por todo corpo (eritrodérmica).
O estresse, tempo frio, fumo, infecções, banhos longos e quentes e uso de algumas medicações podem agravar o quadro da doença. Já as dicas para melhorar esse quadro incluem hábitos de vida saudáveis, uso de hidratantes, banhos de sol moderados e evitar o traumatismo da pele, como arrancar as escamas que se formam, além de consultas periódicas com dermatologistas.
A característica mais marcante da psoríase é o impacto que a doença tem sobre o bem-estar físico e a qualidade de vida do paciente, pois, muitas vezes, é erroneamente confundida com uma doença contagiosa. Por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e suas Regionais reforçam a luta contra o preconceito e a necessidade constante de esclarecimentos sobre a psoríase.
Muitas vezes a psoríase pode ser confundida com alergias de pele ou micoses, levando a tratamentos ineficazes e inadequados que podem piorar o quadro. Portanto, em caso de qualquer lesão suspeita da doença, manchas na pele que persistem por algumas semanas ou que estão se espalhando rapidamente pelo corpo é necessário procurar um médico dermatologista associado à Sociedade Brasileira de Dermatologia para realizar uma avaliação completa, solicitar os exames adequados e discutir as melhores formas de tratamento.
Esse tratamento depende essencialmente da forma da doença e da extensão do quadro. Casos leves são tratados com medicamentos tópicos, como cremes e xampus. Para o tratamento da psoríase moderada a grave são usadas a fototerapia (banhos de luz ultravioleta) e medicações orais sistêmicas. Caso o paciente não melhore com as etapas de tratamentos anteriores ou apresente alguma restrição ao seu uso, são indicados os medicamentos imunobiológicos.
Uma boa notícia, comemorada por pacientes, os profissionais da saúde e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é que, em setembro, o Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou medicamentos imunobiológicos para o tratamento da psoríase moderada a grave em adultos e crianças, que não respondem às terapias tradicionais.
Fonte: A Redação