SBD-GO
NOTÍCIA


20
Jan

JANEIRO ROXO: SBD-GO APOIA A CAMPANHA DE CONSCIENTIZAçãO SOBRE A HANSENíASE



Considerada uma das doenças mais antigas da humanidade, a hanseníase ainda hoje representa um grave problema de saúde pública no Brasil. De evolução crônica e ainda cercada por preconceitos, a doença se manifesta principalmente por meio de lesões na pele que, quando não tratadas precocemente, podem causar sérias deformidades e incapacidade física.


O Brasil ocupa o segundo lugar mundial em número de casos novos de hanseníase diagnosticados anualmente, sendo superado apenas pela Índia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017, o Brasil registrou 26.875 casos novos, o que representa 12,9 casos em cada grupo de 100 mil habitantes. Em 2018, segundo o Ministério da Saúde, foram 28.657 novos casos.


Para alertar e chamar a atenção das pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce desta doença foi criada a campanha Janeiro Roxo e instituído no último domingo do mês o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. A campanha conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO), que sempre tem a hanseníase no foco de suas ações educativas realizadas ao longo do ano.


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Sintomas


Manchas esbranquiçadas, róseas ou avermelhadas no corpo, geralmente com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio ou ao tato. Essas manchas podem estar principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas.


Também podem ocorrer caroços na pele, dormências, diminuição de força e inchaços nas mãos e nos pés, formigamentos ou sensação de choque nos braços e nas pernas, entupimento nasal e problemas nos olhos.


Transmissão


A hanseníase é transmitida por um bacilo por meio do contato próximo e prolongado com pequenas gotas de secreção que saem na respiração do paciente sem tratamento. O período em que a doença pode ficar escondida no organismo é prolongado e pode variar de dois a sete anos.


Diagnóstico e tratamento


O diagnóstico depende de exames clínicos feitos por médicos. Quanto mais rápido o paciente iniciar o tratamento adequado, mais rapidamente a doença deixa de ser transmissível e menores são as chances de surgirem incapacidades físicas. 


No Brasil, o tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem se tratar em casa, sem precisar se afastar da sua rotina e com supervisão periódica nas unidades básicas de saúde. 


O atendimento é feito por equipes multiprofissionais e o dermatologista tem um importante papel, sendo responsável pela avaliação clínica do paciente, com aplicação de testes de sensibilidade, análise e monitoramento da função dos nervos periféricos.


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