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05
Dec

DEZEMBRO LARANJA NA MíDIA - CONFIRA A MATéRIA PUBLICADA PELO JORNAL A REDAçãO



SBD-GO promove campanha de conscientização sobre o câncer de pele

Saiba como identificar e tratar a doença 

(FOTO: DIVULGAÇÃO)

 
A Redação
 
Goiânia - Criada em 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, a campanha Dezembro Laranja é dedicada à prevenção do câncer de pele. Aproveitando a data, a regional da instituição em Goiás, SBD-GO, por meio de seus canais de comunicação e outras ações, orienta e conscientiza a população sobre os riscos e como prevenir a doença. Neste ano, vários monumentos, prédios públicos e privados de Goiás serão iluminados pela cor laranja, como um lembrete sobre a importância de se prevenir.
 
O câncer de pele do tipo não melanoma é o mais comum entre os brasileiros, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Ele supera o câncer de mama entre as mulheres e o câncer de próstata, nos homens. Em Goiás, o Instituto estima que, até o final de 2020, serão totalizados mais de 8 mil casos diagnosticados de câncer de pele não melanoma. Só em Goiânia, serão mais de 1 mil.
 
Já para o tipo melanoma, serão cerca de 260, em Goiás, e 80, em Goiânia. Os números são mais baixos, mas vale ressaltar que esse câncer de pele é o mais agressivo.
 
No cenário nacional, o Inca mostra que o câncer de pele corresponde a 27% de todos os tumores malignos diagnosticados no país. O tipo não melanoma responde por 177 mil novos casos anuais. Enquanto isso, o melanoma está em 8,4 mil diagnósticos. 
 
Os tipos de câncer de pele
 
Carcinoma basocelular - É o câncer de pele mais frequente na população, correspondendo a cerca de 70% dos casos. Se manifesta por lesões elevadas peroladas, brilhantes ou escurecidas que crescem lentamente e sangram com facilidade.    
 
Carcinoma espinocelular – É o segundo tipo de câncer de pele de maior incidência no ser humano. Ele equivale a mais ou menos 20% dos casos da doença. É caracterizado por lesões verrucosas ou feridas que não cicatrizam depois de seis semanas. Geralmente causam dor e possuem sangramentos.    
 
Câncer de pele melanoma – Apesar de corresponder apenas cerca de 10% dos casos, é o mais grave pois pode provocar metástase rapidamente – espalhamento do tumor para outros órgãos do corpo humano – e levar à morte. É conhecido pintas ou manchas escuras que crescem e mudam de cor e formato rápido. As lesões também podem vir acompanhadas de sangramento. Além das áreas mais expostas ao sol, pode surgir ainda em outras regiões difíceis de serem analisadas, como as costas e planta do pé. Mesmo sendo o câncer mais letal, quando diagnosticado a tempo, as chances de cura são de até 90%.
 
Como identificar sinais de um câncer de pele
 
Para auxiliar a população nos cuidados e no que pode ser um indício de câncer de pele, foi criada a regra do “ABCD”. Assim, é importante ficar atento às pintas e manchas com as seguintes características:
 
A: assimetria;
B: bordas irregulares;
C: cores diversas em uma só pinta ou mancha;
D: diâmetro maior do que 6 mm.
 
Também é importante ter atenção às feridas que não cicatrizam e que geram coceira, crostas e sangramentos. Quando em estágio avançado, o paciente com câncer de pele pode apresentar nódulos, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar, tosse, dores abdominais e de cabeça.
 
Portanto, ao perceber esses sinais, é essencial procurar um médico dermatologista. O autoexame não substitui a ida ao dermatologista. Com a avaliação clínica e exames, o especialista poderá diagnosticar a doença. Já a respeito dos tratamentos, existem diversas técnicas cirúrgicas e outros procedimentos, como a terapia fotodinâmica.
 
No entanto, o dermatologista não deve ser consultado apenas quando houver uma pinta suspeita. Com visitas e orientações periódicas do médico, fica mais fácil prevenir a doença.
 
As formas de prevenção
 
Não há segredo quando o assunto é prevenção do câncer de pele: o fundamental é se proteger dos raios solares, além de não realizar bronzeamento artificial.
 
Para isso, o grande aliado é o protetor solar, que deve ter Fator de Proteção Solar (FPS) superior a 30 e ser reaplicado a cada duas horas. Vale lembrar que essa regra serve para todos os tipos de pele.
 
O médico dermatologista saberá indicar o FPS ideal para cada paciente. No entanto, sempre será maior do que 30. 
 
Também é interessante reforçar a segurança com o uso de chapéus, blusas com proteção UV e óculos de sol, sempre que a exposição solar for excessiva.
 
Outra recomendação muito importante é que o uso de protetor solar também deve ser feito nos dias nublados. Isso porque os raios ultravioletas continuam atingindo a pele, mesmo por trás das nuvens.
 
Dentro de casa, o produto também precisa ser aplicado. O motivo: as luzes de lâmpadas e telas (como celular e computador) aumentam o surgimento de manchas na pele. 
 
As crianças também precisam de proteção. Afinal, estudos mostram que os danos causados pela exposição solar durante a infância poderão influenciar no surgimento de câncer de pele da idade adulta.
 

Por isso, a partir dos seis meses, é necessário iniciar a aplicação de protetor solar adequado para a idade. Antes disso, a proteção física (como chapéus e roupas de mangas longas) é suficiente.

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