SBD-GO
NOTÍCIA
15
Jul
Médicas mostraram
quais as indicações para cada um desses tratamentos
Colágeno oral, bioestimuladores e
preenchedores foram os temas da live da Sociedade Brasileira de Dermatologia -
Regional Goiás (SBD-GO) realizada no dia 14 de julho, pelo perfil no Instagram
da entidade (@sbdgo).
Juliana Horbilon (CRM/GO 19536 - RQE
12764 - @rinoderma) foi uma das médicas dermatologistas
convidadas para o bate-papo. Ela explicou que os bioestimuladores são
substâncias que auxiliam o próprio organismo a produzir o colágeno, por meio de
um tipo de célula, o fibroblasto.
“Na minha prática, os bioestimuladores
já se tornaram rotina e o uso deles independe da idade. A indicação está mais
baseada na presença ou não de flacidez”, acrescentou a especialista, que é
membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e possui Fellow em
Tricologia pelo Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPM) e em
Cosmiatria e Laser pelo serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Ela lembrou que, a partir dos 25 anos
de idade, a produção de colágeno pelo organismo se torna mais
lenta. Contudo, cada pessoa reagirá de uma forma aos bioestimuladores,
como ressaltou a médica dermatologista Valeria Baiocchi (CRM/GO 8244 - RQE 4538
- @dravaleriabaiocchidermato), que também participou da live.
“O bioestimulador é um tratamento que
estimula a produção natural do próprio paciente. Alguns vão responder melhor e
outros não. Uma pessoa pode ter uma resposta melhor com um bioestimulador do
que com o outro. Por exemplo, responder melhor ao ultrassom microfocado do que
aos fios”, afirmou Valeria, membro da SBD, da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Dermatológica (SBCD) e da Academia Americana de Dermatologia.
Já a respeito do colágeno oral, as
especialistas mostraram que alguns estudos relataram melhoras na hidratação e
no aspecto da pele. Todavia, ainda não há um bom embasamento científico sobre
esse assunto e como esse tipo de produto atua na área dermatológica.
Enquanto os bioestimuladores
proporcionam resultados mais naturais, os preenchedores são utilizados para dar
volume às regiões e precisam ser usados com cautela, de acordo com as
médicas.
“Quando o paciente precisa repor
volume, como reposição de queixo ou contorno mandibular, costumo começar o
tratamento com preenchedor. Porém, quando o paciente possui bastante flacidez,
o necessário é começar com o bieoestimulador”, esclareceu Juliana.
Elas lembraram que, no caso do
preenchimento, o resultado é quase imediato. Já com o bioestimulador, o
organismo demora um pouco para ter uma maior produção de colágeno. Por isso,
elas recomendaram paciência.
“A melhor forma de envelhecer bem é com
o bioestimulador, quando necessário. No entanto, o que vemos é muita gente
abusando do preenchedor. Para mim, a virtude está em uma combinação saudável
dos dois”, resumiu Valeria.
A conversa permanece gravada no perfil @sbdgo. Clique aqui e confira.
A SBD-GO realiza, em todas as
quartas-feiras, lives sobre diversos assuntos da dermatologia. Participe!