SBD-GO
NOTÍCIA
28
Nov
Após dois anos de interrupção devido à pandemia, a Sociedade
Brasileira de Dermatologia -Regional Goiás (SBD-GO) retoma o atendimento
gratuito à população para a prevenção e identificação de novos casos de câncer
de pele. O mutirão faz parte da campanha Dezembro Laranja, que, desde 2014, é
realizada regularmente todos os anos em todo o País pela Sociedade Brasileira
de Dermatologia (SBD) e suas Regionais. Neste ano, os atendimentos acontecerão
no dia 3 de dezembro (sábado), das 9 às 15 horas.
A SBD-GO terá dois pontos de atendimento: no Hospital das
Clínicas/UFG (Entrada pela 1ª Avenida,s/nº - Setor Leste Universitário
– Goiânia) e na UNIRV (Rua Tapajós, Edifício B&B Business, Torre Company,
18º andar, Vila Brasília – Aparecida de Goiânia). O atendimento será feito por
médicos dermatologistas voluntários e os pacientes serão atendidos por ordem de
chegada.
A expectativa é que mais de 1 mil pessoas passem pelos dois
postos. Elas serão examinadas, receberão informações sobre a prevenção do
câncer de pele e aqueles pacientes que tiverem alguma lesão suspeita serão
encaminhados para tratamento em unidades públicas de saúde.
O último mutirão em Goiânia aconteceu em dezembro de 2019.
Neste ano, em todo o Brasil, serão instalados aproximadamente 100 postos de
consulta.
ORIENTAÇÃO
Além deste atendimento, a campanha Dezembro Laranja, que em
2022 tem como tema “Não espere até sentir na pele”, quer chamar a atenção das
pessoas que se expõem ao sol em horários de trabalho e de lazer.
Durante todo o mês, médicos dermatologistas estarão
orientando a população por meio de entrevistas, lives e publicações nas redes
sociais da SBD e da SBD-GO sobre os cuidados necessários para a prevenção do
câncer de pele; a importância do diagnóstico precoce e as formas de tratamento
da doença.
Em todo o País, prédios públicos e privados e monumentos
históricos serão iluminados na cor laranja para dar mais visibilidade à
campanha e ao alerta sobre a doença. Em Goiás, os Conselhos Regionais de
Medicina e de Farmácia já anunciaram a iluminação de suas sedes.
O QUE É O CÂNCER DE PELE
O câncer de pele é o tipo mais comum entre os brasileiros e
é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado de células que compõem a
pele. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que ele o câncer de pele
represente 30% das neoplasias malignas diagnosticadas por ano no Brasil.
Os tipos mais comuns da doença são: carcinoma basocelular
e carcinoma espinocelular, que são caracterizados por feridas escamosas,
vermelhas, que não se curam e sangram.
A forma menos comum do câncer de pele, mas mais agressiva é
o melanoma. Para o diagnóstico dele, usa-se a regra do ABCDE:
A: pintas assimétricas
B: bordas irregulares
C: cores diversas
D: diâmetro maior do que 6 mm
E: evolução - cresce com o tempo
COMO PREVENIR
A prevenção ao câncer da pele deve ser feita diariamente.
Confira as principais formar de se proteger dos efeitos da radiação UV:
• Use
chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares
• Evite a
exposição solar e permaneça na sombra entre 10 e 15 horas
• Use
filtro solar com fator de proteção (FPS) 30 ou mais diariamente
• Consulte
um médico dermatologista ao menos uma vez ano para um exame completo.
NOVOS CASOS
Todos os anos, o Brasil registra cerca de 180 mil novos
casos da doença, de acordo com o INCA.
Em Goiás, estimativas baseadas em dados do INCA projetam o
diagnóstico de 9.380 novos casos de câncer não melanoma entre homens e mulheres
e de 190 casos de câncer melanoma (a incidência é menor, mas esse é o tipo mais
agressivo).
TRATAMENTO
Em relação ao tratamento, há várias opções terapêuticas para
tratar o câncer da pele não-melanoma. A indicação varia de acordo com o tipo e
a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas
basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos de menor
complexidade.
Dentre os tratamentos mais usuais estão cirurgia excisional;
curetagem e eletrodissecção; criocirurgia; cirurgia Micrográfica de Mohs; e
Terapia Fotodinâmica (PDT); além de radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e
medicações orais e tópicas.
Nos casos de câncer de pele melanoma, o tratamento também
varia de acordo com a extensão, agressividade e localização do tumor, bem como
a idade e o estado geral de saúde do paciente. As variantes de modalidades
cirúrgicas são as principais alternativas.