SBD-GO
NOTÍCIA
09
May
Em audiência pública, Alego debate regulamentação do
bronzeamento artificial e SBD-GO reforça os riscos desta prática
A regulamentação do bronzeamento artificial foi debatida na
tarde desta quinta-feira, 8, em audiência pública na Assembleia Legislativa do
Estado de Goiás, proposta pelo deputado Cristiano Galindo (Solidariedade). O
presidente da SBD-GO, Samir Pereira, e a tesoureira Lorena Dourado participaram
da reunião.
Representantes da Associação dos Personais Bronze - entidade
criada para defender a regulamentação da profissão – também participaram da
audiência.
Samir Pereira enfatizou que o uso estético das câmaras de
bronzeamento está proibido no Brasil desde 2009 e essa proibição foi reforçada
em abril deste ano, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
vetou também a comercialização, a distribuição, a fabricação, a importação, a
propaganda e o uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência empregadas em
equipamentos de bronzeamento artificial.
O dermatologista, que é também chefe de cirurgia de câncer
de pele da Universidade Federal de Goiás (UFG), alertou que as máquinas que
produzem radiações ultravioletas são danosas à pele humana e capazes de levar a
um efeito cancerígeno. Ele abordou os tipos de câncer de pele, sua incidência,
tratamento e destacou que estudos internacionais demonstram os riscos da doença
causada pela exposição à radiação.
Lorena Dourado também citou os riscos cancerígenos e os
danos que o bronzeamento artificial podem causar à pele. Ao abordar a realização de estudos mais
aprofundados sobre a penetração dos raios UVA e a UVB na pele, ela ressaltou
que um trabalho científico como esse demanda tempo, exige um comitê de ética, o
acompanhamento de pacientes com vários fototipos e faixas etárias, além de
outros requisitos, o que pode desestimular a pesquisa.
“São estudos que devem ser feitos, mas que não são simples”,
disse. O deputado Cristiano Galindo destacou a necessidade de mais estudos que
podem levar à regulamentação da profissão dos “personais bronze”. Para ele, a
proibição do bronzeamento artificial é um extremo. “É preciso realmente pautar
o assunto em dados científicos”, disse, alegando estar à disposição para ajudar
na regulamentação do trabalho.
https://www.youtube.com/watch?v=xOiXcM0oeYw
CONFIRA A AUDIÊNCIA COMPLETA
https://www.youtube.com/watch?v=9w_3tUEMF-0&t=2783s